Eu hei de amar-te sempre, sempre além da vida / Eu hei de amar-te muito além do nosso adeus / Eu hei de amar-te com a esperança já extinguida / De que meus lábios possam ter os lábios teus
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Botei um vistaço na tropa em reponte / Bombeei o horizonte de um verso campeiro / O gado tranqueando o Rio Grande no passo / No casco o compasso do gateado-oveiro
Raízes, tronco, ramagem… Ramagem, tronco, raiz… / Abriu-se uma cicatriz de onde brotei na paisagem… / O tempo me fez mensagem que os ventos pampas dirigem, / Dos anseios que me afligem de transplantar horizontes,
Eu hoje me vou pra fronteira / Pois queira ou não queira vou ver meu amor / Esperei toda a semana / Pra ver a castelhana minha linda flor
Preciso te falar / Será que você tem um tempo? / Quero falar de amor / Coisas que não se apagam com o vento
Vejam só como é lindo meu pampa / Com a noite banhada de luz / Vaga-lumes acendem seus lumes / Pra saldar o menino Jesus
No hay mirada más linda / Que la de un criollo bagual / Con su crinera enredada / Esperando rienda y bocal
Vou lhes contar de um bochincho / No velho Rincão Comprido / Não é a Bailanta o Tibúrcio / Mas é um fato assucedido’
Tem bate coxa lá no compadre Totonho / nego véio, medonho, bolicheiro do povoado / fez um puxado lá no fundo do terreiro / ali formava os entreveros e os bochinchos aporreados.
(Maria, florão de negra / Pacácio o negro na flor / Se negacearam por meses / Para uma noite de amor)