Rafael moleque magro, bicho doido, bicho feio / Fica atentando, zuando o Cebola o dia inteiro / Revirando o baú do Manoel Preto / Procurando bunda e peito lá na foto das danada
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Apesar de tanto tempo pra encontrar a paz / Coitado do homem no caminho ele tropeça demais / Olhem e vejam só o que foi que ele fez / Coitado do homem no caminho
Gatinha dos olhos de amendoim / Pediu uma carona, eu dei / Homem, essa mulher me deu uma canseira / Que até hoje eu não descansei
Se eu uso a manga da camisa que é dobrada / A calça bag bem rasgada é porque eu sou fulêro / Se eu vou pro centro no domingo / Do perfume eu uso um pingo
Essa menina é uma delícia / E que delícia esse excesso de fofura / Me alucina, me fissura / Tua raba é toda dura
Seu Vavá se casou com Ambrosina / Tá se queixando da sina, tá querendo desquitar / Sua mulher só quer ficar na janela / não quer cuidar da panela, e deixa a comida queimar
Esse é o bê a bá que eu aprendi lá no sertão / Enchendo a cara de cana e a barriga de pão / Para um melhor resultado eu dei um trato no pulmão / E se o cabra for capado a culpa é do Lampião
Eu subi num pé de cajueiro / Só pra ver meu amor passar / Eu subi num pé de cajueiro / E este caju eu vou chupar
Da mulher eu faço o carro forte / Dos peitos, faço o farol / Dos ”pentelho” a instalação / Do mijo dela eu fabrico a gasolina
Se eu uso terno / E camisa com gravata / Calça brega bem passada / É que me converteram.