Viajando, nas estradas / Zé Roia na frente tocando berrante chamando a boiada / E Chiquinho, sempre do lado. / Distraindo o gado tomando cuidado nas encruzilhadas.
Baixar Mais Tocadas: Pedro Bento e Zé da Estrada
Hoje eu quero ver todos bebendo / Ao brindar a nossa amizade / Nesta data vocês estão vendo / Em meu rosto só felicidade
Um ricaço fazendeiro, na mansão onde vivia / Mandou ler a sua sorte, a cigana assim dizia / A sua querida esposa vai ter uma linda filha / Também a sua criada, a mulher do Zacaria
Tudo fiz para viver sempre contigo / Meu desejo era fazê-la feliz / Mas a minha negra sorte traiçoeira / Foi um outro que roubou você de mim
Me desprezar / Me magoar / É teu maior prazer eu sei / Mas mesmo sendo desprezado
Garçom por favor encha a taça não suporto mais sofrer tanto assim / Garçom me traga bebida porque minha vida é um tormento sem fim / Esta noite quero beber para esquecer quem de mim esqueceu / Quero afogar a mágoa de alguém que há tempo foi meu
Trago um sentimento triste sentimento / Que fere o meu peito numa profunda dor / Velhas ilusões que me traz os tempos / De uma história negra de um maldito amor
Vicente deixou seus pais numa vila do interior / E pra aventurar a vida pra São Paulo ele mudou / Transformou-se em pouco tempo num ladrão assaltador / Pro pai mandava dinheiro mas o velho não pensou
Quantas noites eu passo em meu leito / Acordado sem poder dormir / E beijando seu lindo retrato / É um tormento que sofro sem fim
Minha viola, minha viola / Que chora triste nos braços meus / Minha viola, minha viola / Que triste sorte que Deus me deu