Tai, o samba que você pediu, marina / Tai, eu fiz tudo e você desistiu, marina / Tai, meu amor toda minha afeição / E você vai me matando pouco a pouco de paixão
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Você partiu / Saudades me deixou, eu chorei / O nosso amor foi uma chama / Que o sopro do passado desfaz
Foi a força da razão / Que levou meu coração / A mais uma vez lhe perdoar / E voltar aos braços seus
Foi Mariazinha Nazaré / Cabeça feita em candomblé / Musa do samba e dos sambistas de lá / Quem na sua vida, sem querer
Eu vou mudar meu barraco mais pra baixo / As minhas pernas já não podem mais subir / Alto do morro era bom na mocidade / Na minha idade a gente tem que desistir
Eu preciso de forças para caminhar / Minhas pernas cansaram, já não posso andar / Eu não tenho rumo, nem onde parar / Eu só peço a Deus, para me ajudar
Quantas belezas deixadas nos cantos da vida / Que ninguém quer e nem mesmo procura encontrar / E quando os sonhos se tornam esperanças perdidas / Que alguém deixou morrer sem nem mesmo tentar
Eu sou… / Um dos poucos que restam com fama de bamba / Sou a marca de um tempo, o retrato e um samba / Que ilustra tantos dias, noites e madrugadas.
Boemia / Não vou falar de regresso / Por isto nada te peço / Por que uma nova inscrição?
Sei que vou morrer, / Não sei o dia, / Levarei saudades da Maria / Sei que vou morrer,