Somos filhos da madrugada / Pelas praias do mar nós vamos / À procura de quem nos traga / Verde oliva de flor nos ramos
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Ó Tirana saudade / Ó Tirana saudade / Ó Tirana saudade / Saudade, ó minha saudadinha
Havia na terraUm homem que tinhaUma gaita bem de pasmarSe alguém a ouviaFosse gente ou bichoEntrava na roda a dançarUm dia passavaUm sujeito e ao ladoUm burro com louça a trotarO dono e o burroOuvindo a tocataPuseram-se logo a bailarPartiu-se a faiançaEm cacos c’o a dançaE o pobre pedia a gritarAo homem da gaitaQue acabasse a fitaMas nada ficou por quebrarO Juiz de foraChamado na hora”Só tenho que te condenarMas quero uma provaSe é crime ou se é trovaFaz lá essa gaita tocar”O homem da louçaSentado na salaLevanta-se e põe-se a saltarEnquanto a rabecaNão se incomodavaA sua cadeira era o parPulava o juristaDe quico na cristaNinguém se atrevia A pararE a mãe entrevadaQue estava deitadaLevanta-se E põe-se a bailarVá de folia vá de foliaQue há sete anos me não mexia
No Inverno bato o queixo Sem mantas na manhã fria No Inverno bato o queixo Qualquer dia Qualquer dia No Inverno aperto o cintoEnquanto o vento assobia… No Inverno vou por lumeLenha verde não ardia… No Inverno penso muitoOh que coisas eu já via… No Inverno ganhei ódioE juro que o não queria…
Ó meu bem, se tu te fores / Ó meu bem, se tu te fores / Como dizem que te vais / Como dizem que te vais
O Sol anda lá no céu / Tão pertinho atrás da Lua / Também trago a minha alma / De castigo atrás da tua
Oh! que calma vai caindo / Sobre las gentes do campo / Meu amor que po lá anda / Encosta-te ao lírio branco
És linda, se foras feia / Mesmo assim eu te queria / Não é por ser lua cheia / Que a lua mais alumia.
A cabra da velha torre, / Meu amor, chama por mim; / Quando um estudante morre, / Os sinos tocam assim.
Ele que só nos trouxe a maior miséria encontra-se a pagar a sua vilania num exílio vergonhoso em terra de Espanha. / Provou-se que o povo tinha razão. E provou-se também que a unidade de todos os cidadãos há-de levar de vencida essa corte corrupta e indigna. / Temos de exigir medidas revolucionárias ao nosso governo. Não podemos permitir que o Duque de Palmela, o nosso ministro, continue nas mesmas águas turvas do Costa Cabral. Se não é capaz de tomar medidas que sirvam o povo, que vá para lá outro. / Aprende Rainha aprende