Cigano esguio e trigueiro / Não sei porque me fascinas / Se o bater do teu pandeiro / Se as tuas mãos peregrinas
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Todos me dizem que é negro, chorona / É negro, mas carinhoso / Eu sou como o chili verde, chorona / Picante mas saboroso
Fui bailar no meu batel / Além do mar cruel / E o mar bramindo / Diz que eu fui roubar
Eu não sei que tenho em Évora / Que de Évora me estou lembrando / Quando chego ao rio Tejo / As ondas me vão levando
Están as nubes chorrando / Por un amor que morréu / Están as rúas molladas / De tanto como chovéu
Pele encarquilhada carapinha brancaGandôla de renda caindo na ancaEmbalando o berço do filho do sinhôQue há pouco tempo a sinhá ganhouEra assim que mãe preta faziacriava todo o branco com muita alegriaPorém lá na sanzala o seu pretinho apanhavaMãe preta mais uma lágrima enxugavaMãe preta, mãe pretaEnquanto a chibata batia no seu amorMãe preta embalava o filho branco do sinhô
Bohemia de París / Alegre, loca y gris / De un tiempo ya pasado / En donde un desván
Deus quer, o homem sonha, a obra nasceDeus quis que a Terra fosse toda umaQue o mar unisse, já não separasseSagrou-te e foste desvendando a espumaE a orla branca foiDe ilha em continenteClareou correndo até ao fim do mundoE viu-se a terra inteira, de repenteSurgir redonda do azul profundoQuem te sagrou, criou-te portuguêsDo mar e nós em ti nos deu sinalCumpriu-se o mar e o império se desfezSenhor, falta cumprir-se PortugalE a orla branca foiDe ilha em continenteClareou correndo até ao fim do mundoE viu-se a terra inteira, de repenteSurgir redonda do azul profundo
O meu menino é d’oiro / É d’oiro fino / Não façam caso que é pequenino / O meu menino é d’oiro
Antigamente a velha chica / vendia cola e gengibre / e lá pela tarde ela lavava a roupa / do patrão importante;