Tudo em vorta é só beleza / Sol de Abril e a mata em frô / Mas Assum Preto, cego dos óio / Num vendo a luz, ai, canta de dor
Baixar Mais Tocadas: Luiz Gonzaga
Te aquieta, mangangá / Te afasta pra lá, boi vei’ nojento / Ê boi / Ê boi
Vem, morena, pros meus braços / Vem, morena, vem dançar / Quero ver tu requebrando / Quero ver tu requebrar
Quando eu vim do sertão / Seu môço, do meu Bodocó / A malota era um saco / E o cadeado era um nó
Seu delegado, digo a vossa / senhoria / Eu sou fio de uma famia / Que não gosta de fuá
Quando olhei a terra ardendo / Qual fogueira de São João / Eu perguntei a Deus do céu, ai / Por que tamanha judiação?
A Feira de Caruaru / Faz gosto a gente ver / De tudo que há no mundo / Nela tem pra vender
Todo tempo quanto houver pra mim é pouco / Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco / Todo tempo quanto houver pra mim é pouco / Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco
Quando eu voltei lá no sertão / Eu quis mangar de Januário / Com meu fole prateado / Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Mandacaru quando fulora na seca / É o sinal que a chuva chega no sertão / Toda menina que enjoa da boneca / É sinal que o amor já chegou no coração