Tiradentes, / Valoroso mártir inconfidente / Que o Brasil possuiu / Em Vila Rica
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Axé, sou eu / Mestiça, morena de Angola, sou eu / No palco, no meio da rua, sou eu / Mineira, faceira, sereia a cantar, deixa serenar
A noite, se vestiu de Azul e branco / Abril seu manto, com encanto e poesia / Seus olhos, são a luz do luar / Que ilumina a passarela, para a “Portela” passar
São Paulo / tu és o celeiro da nossa Nação / por isso mereces teu quatrocentão / e em tua homenagem nos congratulamos
Bahia é um encanto a mais / Visão de aquarela / E no ABC dos Orixás / Oranian é Paulo da Portela
Vamos simbora povo vencedor / Contar a mesma história / Sou nordestino, estrangeiro, versador / Eh eh eh viola
Portela / Eu nunca vi coisa mais bela / Quando ela pisa a passarela / E vai entrando na avenida
Azul e banto, aguerê e alujá / Pra poeira levantar, de crioula é meu tambor / Ilu ayê na ginga do meu lugar / Portela é baobá no congá do meu amor