O Sol préguntou à Lua / O Sol préguntou à Lua / Quando a / Quando a verá amanhecer
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Sempre de manhã / Com chuva o com Sol / Mesmo com frio ou nevoeiro / De ruela em ruela
Na Praça da Figueira, / ou no Jardim da Estrela, / num fogareiro aceso é que ele arde. / Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
Se uma gaivota viesse / Trazer-me o céu de Lisboa / No desenho que fizesse / Nesse céu onde o olhar
Mar Ribatejo, maré cheia / O meu cavalo deslumbrou-se / E galopando pela areia / Bebeu o mar salgado e doce
Canoa de vela erguida / Que vens do Cais da Ribeira / Gaivota, que anda perdida / Sem encontrar companheira
Adeus, parceiros das farras / Dos copos e das noitadas / Adeus sombras da cidade / Adeus langor das guitarras
No teu poema / Existe um verso em branco e sem medida / Um corpo que respira, um céu aberto / Janela debruçada para a vida