class=”MsoTitle”>Por que a música brasileira ainda é tão desvalorizada no nosso país
A música brasileira anda ganhando espaço cada dia mais no território internacional. Artistas como Anitta, levaram o funk a patamares nunca vistos antes, fazendo parceria com cantores grandes como Iggy Azalea e o DJ Diplo. Mas, por que o funk e o pop nacional ainda são alvo de tanto preconceito
O funk brasileiro (a partir dos 2000) é um estilo que nasceu entre os mais pobres e marginalizados. Pessoas pretas e periféricas começaram a utilizar esse gênero musical para se expressarem e irem contra a represália do sistema e do militarismo. Algo aconteceu nos últimos anos, que foi um divisor de águas para o funk, que antes, era visto de forma pejorativa, “coisa de pobre”, mas acabou se tornando um dos ritmos mais tocados no Brasil e parte da cultura do nosso país.
Agora, vemos cantores como Anitta, Kevinho, entre muitos outros, sempre em primeiro lugar nos charts brasileiros. O funk se tornou uma fonte de renda e uma luz no fim do túnel para aqueles que nunca imaginaram estar em tanta evidência cantando, ou produzindo (como por exemplo, KondZilla, que é um dos canais brasileiros com mais inscritos, passando da faixa 62 milhões).
A rejeição quanto às músicas que ocupam as paradas do Brasil atualmente, deve-se à uma ignorância e um prejulgamento, achar que algo não é bom, apenas por não ser internacional. Felizmente, o funk vem crescendo cada vez mais e dando oportunidades a muitas pessoas pobres da comunidade. Assim como o pop brasileiro, que deu a chance de nomes como Pabllo Vittar e Gloria Groove, trazerem a causa LGBT à tona, num momento em que precisa tanto ser discutida.