Ei / Fiz questão da promessa lembrar / Tu jurou minha mão não soltar / E se foi junto dela
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A MPB, sigla derivada da expressão Música Popular Brasileira, é um gênero musical surgido no Brasil em meados da década de 1960. … Seus propósitos se misturaram e, com o golpe de 1964, os dois movimentos se tornaram uma frente ampla cultural contra o regime militar, adotando a sigla MPB na sua bandeira de luta.
Músicas Mais Tocadas da MPB 2020
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Quanto tempo o coração leva pra saber / Que o sinônimo de amar é sofrer / Num aroma de amores pode haver espinhos / É como ter mulheres e milhões e ser sozinho
Existirmos: A que será que se destina? / Pois quando tu me deste a rosa pequenina / Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina / Do menino infeliz não se nos ilumina
E no meio de tanta gente eu encontrei você / Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio / E eu que pensava que não ia me apaixonar / Nunca mais na vida
És um senhor tão bonito / Quanto a cara do meu filho / Tempo, tempo, tempo, tempo / Vou te fazer um pedido
Eu não quero mais mentir / Usar espinhos que só causam dor / Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu / Dos cegos do castelo me despeço e vou
Como esta noite findará / E o Sol, então, rebrilhará / Estou pensando em você / Onde estará o meu amor?
O Navio Negreiro’Stamos em pleno marEra um sonho dantesco… o tombadilho, Que das luzernas avermelha o brilho, Em sangue a se banhar. Tinir de ferros… estalar do açoite…Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar… Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras, moças… mas nuas, espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs.E ri-se a orquestra, irônica, estridente…E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais…Se o velho arqueja… se no chão resvala, Ouvem-se gritos… o chicote estala. E voam mais e mais… Presa dos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia E chora e dança ali!Um de raiva delira, outro enlouquece… Outro, que de martírios embrutece, Cantando, geme e ri!No entanto o capitão manda a manobra E após, fitando o céu que se desdobra Tão puro sobre o mar,Diz do fumo entre os densos nevoeiros: “Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!…”E ri-se a orquestra irônica, estridente…E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais! Qual num sonho dantesco as sombras voam…Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanaz!…Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura… se é verdade Tanto horror perante os céus…Ó mar, por que não apagas Co’a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?…Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!…Quem são estes desgraçados Que não encontram em vós Mais que o rir calmo da turbaQue excita a fúria do algoz? Quem são?… Se a estrela se cala, Se a vaga à pressa resvala Como um cúmplice fugaz, Perante a noite confusa… Dize-o tu, severa musa, Musa libérrima, audaz!São os filhos do deserto Onde a terra esposa a luz. Onde voa em campo aberto A tribo dos homens nus…São os guerreiros ousados, Que com os tigres mosqueados Combatem na solidão…Homens simples, fortes, bravos…Hoje míseros escravos Sem ar, sem luz, sem razão…São mulheres desgraçadas Como Agar o foi também, Que sedentas, alquebradas, De longe… bem longe vêm…Trazendo com tíbios passos Filhos e algemas nos braços, N’alma lágrimas e fel. Como Agar sofrendo tanto Que nem o leite do pranto Têm que dar para Ismael…Lá nas areias infindas, Das palmeiras no país,Nasceram crianças lindas,Viveram moças gentis…Passa um dia a caravana Quando a virgem na cabana Cisma das noites nos véus……Adeus! ó choça do monte!……Adeus! palmeiras da fonte!……Adeus! amores… adeus!…Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se eu deliro… ou se é verdadeTanto horror perante os céus… Ó mar, por que não apagas Co’a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão? Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!…E existe um povo que a bandeira empresta P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!… E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!…Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia?!… Silêncio!… Musa! chora, chora tanto Que o pavilhão se lave no seu pranto…Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra, E as promessas divinas da esperança…Tu, que da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança, Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!…Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu na vaga, Como um íris no pélago profundo!… …Mas é infâmia demais…Da etérea plagaLevantai-vos, heróis do Novo Mundo… Andrada! arranca este pendão dos ares! Colombo! fecha a porta de teus mares!
É, só eu sei quanto amor eu guardei / Sem saber que era só pra você / É, só tinha de ser com você / Havia de ser pra você
Caminho pelo mapa de ponta a ponta / Procuro de ponta a ponta você / Eu olho as vitrines / Os alarmes