Músicas Mais Tocadas do Gospel 2023

Categoria: GospelMúsica gospel (do inglês gospel; em português, “evangelho”) é um tipo de música composto para expressar a crença, individual ou comunitária, predominantemente cristã. A música gospel é escrita e executada por muitos motivos, desde o prazer estético, com motivo religioso ou até cerimonial, ou como um produto de entretenimento para o mercado comercial. No entanto, o tema obrigatoriamente abordado na música gospel é o louvor, adoração ou graças a Deus.Etimologia da palavra gospel Em inglês, “gospel”, derivada do inglês “God-spell” que significa Deus soletra, e as pessoas fazem alusão por algum motivo sem ser mencionado como ao Evangelho bíblico que nos narra as “boas novas ao mundo”.A vinda de Cristo ao Mundo —, pelos livros dos Evangelhos Canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Uma tradução literária da palavra grega, euangelion para o Inglês eu- “good”, -angelion “message”, que significa em Português, boa mensagem”.Originalmente, no grego Clássico, angelion referia-se a gorjeta que se dava ao mensageiro que entregava uma (eu = boa) mensagem (“o antigo correio”), mas já dos anos de Cristo a palavra se cunhou no significado de “mensagem”. A palavra grega, euangelion é também a fonte do termo “evangelista”. Os autores dos Evangelhos Canônicos Cristão são conhecidos como os evangelistas. Geralmente, nos Estados Unidos, o termo gospel é uma referência a trabalhos do gênero de literatura cristã antiga.Antes do primeiro evangelho ser escrito (Marcos, c65-70 dC), Paulo, o Apóstolo, usou o termo euangelion quando ele lembrou ao povo da Igreja de Corinto: …o evangelho que vos anunciei … (I Coríntios 15:1).Paulo asseverou que eles estavam sendo salvos pelo Evangelho, e ele caracterizou nos termos mais simples, enfatizando a aparição de Cristo após a Sua Ressurreição (15:3-8). O uso extensivo mais cedo de “euangelion” (gospel) para indicar um gênero específico de escrever datas ao Século II: o bispo Justino Mártir, por volta do ano 155 dC, em “1 Apologia LXVI,” escreveu: “… os Apóstolos, nas suas memórias escritas por eles, a qual são chamada de Evangelhos.”Na Introdução ao Velho Testamento de Henry Barclay Swete, páginas 456-457, diz: “Euangelion no LXX ocorre somente no plural, e talvez somente no sentido clássico de uma recompensa pelas boas notícias” (II Sam. 4:10; 18:20; 18:22; 18:25-27 e II Reis 7:9.No Novo Testamento o termo aparece apropriadamente as circunstâncias das boas novas Messiânica (Marcos 1:1; 1:14), provavelmente derivando este novo significado do uso Euangelion em Isa. 40:9; 52:7; 60:6 e 61:1. No Novo Testamento, o “evangelho” significava a proclamação do poder da salvação de Deus através de Jesus de Nazareth, ou da mensagem do Ágape proclamada por Jesus de Nazareth. Este é o uso no Novo Testamento original (por exemplo: Marcos 1:14-15 ou I Coríntios 15:1-9; veja também “G2098 de Strong”).A palavra ainda é usada neste sentido. A história da música gospel ou evangélica Ainda que o termo, “Música Gospel”, possa abranger um campo da Música muito vasto, seus estilos, embora com nomes variados, possuem todos uma mesma essência e raiz — a música cristã negra nos Estados Unidos da América. Talvez um dos velhos estilos da música negra que realmente se aproximou do Gospel, foi o Negro Spirituals (em português, as canções harmoniosas dos “Espirituais dos Negros”).O foco desta breve história é a música que fluiu da igreja Afro-americana e inspirou uma cornucópia de corais modernos, artistas do mercado Rhythm & Blues, e o atual Gospel contemporâneo (Música Cristã Contemporânea), além de outros estilos musicais do gênero. Alimentado pela gigantesca indústria multi-bilionária de gravação musical nos Estados Unidos, o “pequeno infante” da música Gospel pulou do seu berço humilde e cristão e atravessou as muralhas da igreja para um mercado bem diferente do mundo atual.

E, o Gospel continua a crescer.

De acordo com a revista Norte-americana, Gospel Today, dentre 2003 e 2008, sete gravadoras criaram divisões especiais somente para lidar com artistas Gospel; as estatísticas da mesma publicação indicaram que os selos independentes cresceram 50%, e o rendimento das vendas só de música Gospel chegou a triplicar nas últimas décadas, de US$180 milhões de dólares em 1980 a US$500 milhões em 1990. Origens Thomas A. Dorsey (1899-1993), compositor de sucesso tipo There Will Be Peace in the Valley, é considerado por muitos, O Pai da Música Gospel. No início de sua carreira ele era um importante pianista de Blues, conhecido aliás por Georgia Tom.Ele começou a escrever Gospel depois que ouviu Charles A. Tindley (1851-1933) numa convenção de músicos na Filadélfia, e depois, abandonando as letras mais agressivas de outras canções, não abandonou, contudo, o ritmo de Jazz tão parecido com o de Tindley. A Igreja inicialmente não gostou do estilo de Dorsey e não achou apropriado para o santuário, na época.Em 1994, após o seu falecimento, a revista Norte-americana, Score, publicou um artigo com o título: The Father of Gospel Music (em português, “O Pai da Música Gospel”); neste artigo a revista declara que quando Dorsey percebeu, no início de sua carreira com o Gospel, que muita gente estava brigando contra a música Gospel, ele estava “determinado para carregar a bandeira” a favor do Gospel, bem entendido.Assim ele fez. Ele investiu em 500 cópias da canção dele, If you See My Saviour (em português, “Se Você Ver o meu Salvador”) e enviou para diversas igrejas do país. Levou quase três anos para ele conseguir mais pedidos da música e ele quase retornou a tocar o Blues.Mas Dorsey não desistiu e com ajudas de outros bons músicos ele foi em frente. Trabalhou com as cantoras, Sallie Martin (1895-1988) e Willie Mae Ford Smith (1904-1994), escreveu centenas de músicas Gospel e testemunhou a sua música subir no púlpito das igrejas—aonde, uma vez, recusaram ela de subir! Dorsey fundou a Convenção Nacional de Corais Gospel nos Estados Unidos, em 1932, uma organização que ainda existe até hoje na origem da música gospel.

Gospel no Brasil No Brasil,

Música Gospel chegou através de missionários batistas, presbiterianos americanos e pioneiros pentecostais. Algumas igrejas aqui adotaram o estilo tradicional deste gênero e traduziram os hinários para a língua portuguesa, como o Cantor Cristão e a Harpa Cristã. Contudo, o estilo só veio se concretizar mesmo na década de 80, mas com um sentido bem diferente do tradicional. Música Gospel aqui passou a designar “rock Cristão”, “rock para crente”, algo desse gênero.Destacamos aqui alguns artistas da Música Gospel Brasileira: Oséias de Paula, Grupo Voz Da Verdade, Shirley Carvalhaes, Vencedores por Cristo, Ana Paula Valadão, Aline Barros, Cícero Nogueira, Oficina G3, Cassiane, Raiz Coral, Prisma Brasil, Arautos do Rei, Ludmila Ferber, Marcos Góes, Cristina Mel, Renascer Praise, Banda Novo Som, Álvaro Tito, Metal Nobre, Banda Catedral, Banda Katsbarnea, Banda Resgate, Rose Nascimento, Mattos Nascimento, J. Neto, Elias Silva, Fernanda Brum, Marcos Antônio, Irmão Lázaro, dentre outros.O alcance da Música Gospel no Brasil, também cresceu muito devido às publicações feitas em plataformas de compartilhamento de vídeos como o Youtube e também em blogs de músicas. O desenvolvimento do Gospel Muitos outros novos nomes apareceram.talvez fossem “prisioneiros de uma velha corrente, mas agora estavam salvos” prontos para alimentar a nova corrente do Gospel, como Mahalia Jackson, Clara Ward e James Cleveland. Mahalia Jackson (1911-1972) foi convidada para cantar no televisionado Ed Sullivan Show, minutos antes do eternizado discurso pró-liberdade negra de Martin Luther King, que ele disse as palavras certas na hora certa: I have a dream (em Português, “Eu tenho um sonho”). Mahalia acabou sendo a convidada para cantar durante a cerimônia do funeral do Rev. King; talvez, como num toque de mágica, ela escolheu uma canção de Dorsey: Take My Hand, Precious Lord (em Português, “Precioso Senhor, Pegue Minha Mão”).Clara Ward (1924-1973) junto ao The Ward Singers, foi uma artista com presença e substância. Sua canção Surely God is Able foi comentada como o primeiro disco de platina após a Segunda Guerra Mundial. Mas esta informação não pode ser confirmada pois a RIAA mantém que Edwin Hawkins Singers foi o primeiro vencedor do disco de ouro com um Gospel, em 1968, com o famoso sucesso, Oh, Happy Day, desde que a RIAA começou a manter as estatísticas nas vendas dos discos, mas Ward influenciou muitos artistas com seu estilo, incluindo nomes como Little Richard e Aretha Franklin, que mantém que Ward era seu ídolo James Cleveland (1932-1991): se Dorsey foi aclamado, por muitos da indústrias e seus seguidores, como o pai da música Gospel, o cantor Cleveland foi coroado, pelos seus admiradores, “The King of Gospel” (em Português, “O Rei do Gospel”).Ele recebeu nada menos do que quatro GRAMMYs, incluindo um póstumos pelo seu álbum Having Church. Assim como Clara Ward, James Cleveland tinha muita presença com sua audiência.Ele não teve uma reputação de ter uma boa voz, mas ele conseguia agradar a todos que o ouvia. O seu grande feito foi fundar sua organização, em 1967, Gospel Music Workshop of America, considerada a maior convenção de Gospel do mundo, hoje, com mais de 185 escritórios de representações distribuídos pelos Estados Unidos.O gospel no mercado comercial moderno[editar | editar código-fonte]O Gospel Moderno em sua forma original era geralmente interpretado por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental.[16] Grandes intérpretes da música norte-americana começaram assim, como cantores de Gospel nas igrejas.É o caso de Mahalia Jackson, Bessie Smith e Aretha Franklin, além de Ray Charles e Solomon Burke.

O Gospel foi também se influenciando,

Assumindo formas às vezes surpreendentes em se tratando de música religiosa. É o caso dos quartetos Gospel, surgidos após a Segunda Guerra Mundial, com suas músicas gritadas, com danças e roupas extravagantes. Deste estilo foram influenciados grupos e cantores rock dos anos 1950, desde “Bill Haley e seus Cometas”, passando por Jerry Lee Lewis, até Elvis Presley nos anos da década de 1960 e Michael Jackson com a música “Will You Be There” na década de 90 Desde as décadas de 80 e 90 tiveram grande importância os corais e solistas, com destaque para Kirk Franklin e Fred Hammond.Elvis Presley e o gospel Elvis Presley foi um dos maiores divulgadores desse gênero musical durante os meados do século XX. Elvis adorava esse tipo de música, inclusive, tanto quanto rock, blues, R&B, country e música erudita. Desde a década de 1950 ele já incorporava em seus álbuns e canções algumas influências desse gênero tipicamente americano.Como exemplo podemos citar, o acompanhamento vocal do grupo gospel “The Jordanaires”, logo depois, no final da década de 1960 até o começo da década de 1970, vieram os “The Imperials” e durante a mesma década os “The Stamps”, com a participação de J. D. Sumner e até mesmo um grupo vocal feminino de nome “Sweet Inspirations” e de outra cantora chamada “Kathy Westmoreland”. Elvis lançou quatro álbuns gospel: Peace In The Valley em 1957, His Hand in Mine em 1960, How Great Thou Art em 1967, considerado um dos “divisores de águas” em sua carreira e He Touched Me em 1972.Para se ter a real noção do que Elvis representou para o gospel americano, ele ganhou três GRAMMYs por suas interpretações gospel, em 1967, 1972 e 1974. Já em 2001 ele entrou para o “Hall da fama” do gospel, deixando para sempre marcado o seu nome nesse gênero musical americano tão importante e influente. Entre os seus sucessos gospel estão, “Peace in the Valley”, “Crying in the Chapel”, sucesso mundial em 1965, “How Great Thou Art” entre outras. Muitos o consideram um dos maiores intérpretes desse gênero tipicamente sulista nos Estados Unidos.

Você conheceu um pouco mais sobre o Estilo Musical Gospel.

Músicas Mais Tocadas do Gospel 2023

A palavra Gospel em resumo significa: “Boas Noticias”. … O conjunto destas características musicais provia bases para a criação de Coro e acompanhamento, conceito de cantor Solista e o estilo cativante, dançante.

Coro Gospel do Ano 2023

O seu coro será as próximas músicas do ano do coral de louvor ao evangelhoA competição está agora aberta a inscrições e tem como objetivo encontrar o melhor coral amador de gospel do Reino Unido.A data de encerramento é 26 de julho de 2023 (isso pode ser estendido ainda mais, dependendo das restrições do governo às reuniões).Todos os coros que enviarem uma entrada receberão um feedback construtivo dos juízes selecionados, independentemente de passarem para a parte televisionada da competição ou não.

A final pretende ser filmada em um dia em outubro de 2023.

A ocasião é um festival de canto, adoração e louvor. Este é o oitavo ano da competição e, como no passado, os finalistas vão cantar na frente do público, nosso painel de jurados de celebridades e as câmeras de televisão!O coral vencedor receberá o cobiçado troféu e £ 1.000 para gastar em uma sessão em um estúdio de gravação.Dê uma olhada neste clipe do Coro do Evangelho do ano passado para ver e ouvir do que se trata toda a emoção!

A MÚSICA GOSPEL PODE SOBREVIVER À ASCENSÃO DO HIP-HOP

A tradição está perdendo à medida que diferentes expressões de louvor e adoração ultrapassam a música gospel tradicional e os corosa Convenção Anual 51 do Gospel Music Workshop de da América está sendo realizada em Atlanta. O tema quente O estado da música gospel. Uma seção transversal de pessoas da comunidade gospel – incluindo pastores, ministros de música, artistas e músicos da igreja – tentará entender o impacto da música gospel na cultura atual de três perspectivas: a música, a mensagem e os músicos.Observar o equilíbrio entre tradição e inovação nos estilos de música gospel gravada e música tocada na igreja levou-os a perguntar se a mensagem subjacente do evangelho mudou e qual é o impacto disso na cultura.TRADIÇÃO VS. INOVAÇÃOO artista de gravação Donald Lawrence se apresenta no palco no Evangelho da Celebração da Inspiração do McDonald’s 2016 na Igreja Batista Evangélica Completa de A Generation, em 19 de agosto de 2016, em Atlanta.

PARAS GRIFFIN

Houve uma tensão histórica na igreja negra entre a música e os músicos que ela nasceu. Em diferentes momentos, os músicos foram expulsos da igreja por tocarem novos estilos de música considerados inadequados. Freqüentemente, esses músicos se retiravam do meio-fio proverbial da igreja da qual foram expulsos e levaram esses novos estilos ao mundo secular.Com o tempo, essas inovações foram finalmente aceitas e convidadas de volta à igreja, criando um caminho entre a igreja e o mundo da música secular e a cultura popular.Steven Ford, músico, compositor, arranjador e produtor de prêmios Grammy, Dove e Stellar, trabalhou com quem lista quem é de artistas gospel e contribuiu para quase 100 projetos de gravação. Durante seu mandato na indústria do evangelho, ele passou por constantes mudanças.“A música gospel está sempre mudando. Está sempre evoluindo. O que ouvi há dez anos é diferente na igreja agora, mas ainda é chamado de música gospel. Você não pode colocá-lo em uma caixa ”, ele disse.No continuum da música gospel que começa com o negro espiritual e passa por uma linhagem que inclui Thomas Dorsey, Roberta Martin, James Cleveland, Andrae Crouch, Edwin Hawkins e Kirk Franklin, existe uma tradição de som que precisa ser codificada e preservada para as gerações futuras ou deve-se permitir que a inovação avance sem qualquer consideração por uma tradiçãoO produtor e artista premiado com o Grammy e a Stellar, Donald Lawrence, vê-se como parte de uma tradição orgulhosa de uma linha ininterrupta de músicos gospel que vieram antes dele e também buscar inspiração fora do evangelho.“Do tradicional ao contemporâneo, você ainda podia ouvir elementos [de uma tradição]. Do contemporâneo ao urbano, você ainda podia ouvir elementos de onde ele veio ”, disse ele. “Fui inspirado por [Andrae] Crouch e [Edwin] Hawkins. Crouch foi inspirado por [James] Cleveland e Hawkins foi inspirado pelas Caravanas, e eles foram inspirados pelas pessoas antes deles. E também, Hawkins foi inspirado por escritores pop, e o mesmo comigo. Eu fui inspirado pelos meus escritores de teatro musical e [também] por Luther [Vandross]. Mas quando você começa a parecer um pouco mais movido a rocha, isso meio que apaga isso. ”O aspecto do rock gospel que Lawrence está se referindo não é o rock ‘n’ roll em si. Ele está falando da estrutura de acordes subjacente que está contida em grande parte do evangelho de hoje, principalmente na música do movimento de louvor e adoração. As harmonias surgem de acordes baseados em rock, em oposição à tradição tradicional do evangelho com infusão de blues.

LOUVOR E ADORAÇÃO

Judith McAllister é freqüentemente chamada de “A Primeira Dama de Louvor e Adoração”. Ela serviu por mais de 17 anos como líder de adoração na Igreja de Deus de West Angeles em Cristo, em Los Angeles, sob a liderança do bispo Charles E. Blake Sr. Ela é diretora executiva da igreja do departamento de música e adoração e em 2009 foi nomeado para o cargo de ministro da música / presidente do departamento internacional de música.Sob a liderança de Blake, McAllister, juntamente com Patrick Peterson, iniciou o movimento de louvor e adoração em West Angeles no final dos anos 80.“Naquela época, nós, como afro-americanos, não estávamos cantando esse tipo de música em nossas igrejas”, disse ela. “Estávamos cantando mais canções espirituais e devocionais e precisávamos ser ‘zapped’ pelo espírito para dançar, levantar nossas mãos ou nos alegrar. Mas esse [movimento]agora era mais uma vontade ou eu, como diz a Escritura, um tipo de adoração. ”O movimento de louvor e adoração se espalhou como fogo por toda a igreja negra nos últimos 30 anos. Uma das conseqüências não intencionais do movimento foi um declínio nos coros tradicionais em algumas igrejas, em favor de equipes menores de louvor e adoração.

DECLÍNIO NOS COROS

O cantor Richard Smallwood se apresenta no palco durante a BET Celebration of Gospel no Orpheum Theatre em 15 de março de 2014, em Los Angeles.JASON KEMPIN /O compositor, arranjador e artista vencedor do Grammy, Dove e Stellar Award Richard Smallwood lamenta o declínio do coro gospel tradicional na música gospel atual. Smallwood vê o aumento de equipes menores de louvor e adoração como uma opção de ministério da música mais eficiente e menos complicada para muitas igrejas.“É mais fácil trabalhar com as configurações menores da equipe de louvor do que com um coral, e muitas das músicas que esse tipo de conjunto está cantando são muito mais fáceis de ensinar e aprender para os cantores”, disse ele. “Trabalhar com um coral e ensiná-los os meandros da música é mais difícil, mas também é mais gratificante.”Alyn E. Waller, pastor sênior da Igreja Batista do Tabernáculo Enon, na Filadélfia, é um músico treinado que aspirava a se tornar um músico profissional antes de atender ao chamado para o ministério. O candidato ao Prêmio Stellar ministra regularmente através da música com o Coral de Massa do Tabernáculo Enon e como solista. Ele compara a música de um coral gospel tradicional com a de grupos evangélicos contemporâneos menores de hoje.“Nós nos tornamos quase monolíticos em nossa expressão musicalmente”, disse Waller. “Às vezes, quando você ouve um coro tradicional do evangelho de uma universidade negra, vem e faz um concerto em que a primeira metade é espiritual e a segunda metade é o evangelho contemporâneo, você pode ouvir o quão estúpida a música se tornou, em quatro ou cinco partes. harmonias com três ou até uma única linha. As imagens pintadas com as palavras não são tão bonitas quanto eram e os laços com as Escrituras [não são tão fortes]. Existem algumas músicas muito famosas agora que são teologicamente horrendas. ”

INOVAÇÃO LEVA À IMITAÇÃO

Os tecladistas do Roots James Poyser (à esquerda) e Kamal Gray durante uma gravação do The Tonight Show, estrelado por Jimmy Fallon, em 22 de setembro de 2011.BANCO DE FOTOS LLOYD BISHOP / NBCOlhando para os últimos 30 anos desde o início do movimento de louvor e adoração, McAllister sente outra mudança na música gospel. “Como era então [no final dos anos 80], é assim agora. Acho que chegamos a um impasse porque todo mundo está fazendo a mesma coisa ”, disse ela. “Acho que está chegando um novo som, uma nova técnica que todos agora gravitam. Tudo está realmente começando a parecer o mesmo. ”Como McAllister e Waller, Lawrence também sente uma estagnação semelhante na música.“Para mim, a música gospel hoje se tornou um pouco monolítica; muito disso é o mesmo. Esta é a primeira vez que eu realmente vejo isso ”, disse ele. “O evangelho sempre foi sobre uma diversidade de marcas ou sons. Nunca foi uma mensagem, um som. Sempre havia uma mensagem com vários sons. O comércio levou muitos dos artistas mais novos a serem uma mensagem, um som. ”Esse fenômeno não é exclusivo da música gospel. James Poyser, membro da banda de hip hop The Roots, vê uma tendência similar na música em geral. Poyser, filho de um pastor, começou a brincar na igreja, pegou essa experiência e se ramificou. Ele agora é um elemento importante na cena hip-hop e ritmo e blues. “Tudo está se tornando homogeneizado”, disse ele. “Tudo está começando a parecer o mesmo. Todo mundo tem os mesmos programas [música do computador] e está usando os mesmos sons. Todos eles se comunicam e, por causa da Internet, tudo está prontamente disponível. A música gospel está apenas seguindo a tendência da música popular. ”

DIVERSIDADE DA ADORAÇÃO MUSICAL

Embora a música gospel gravada possa estar enfrentando um desafio de diversidade de sons, alguns pastores estão adotando todo o continuum da tradição da música negra para alcançar suas congregações.Todd Townsend é pastor no Centro da Ressurreição em Wilmington, Delaware, há quase 20 anos. A igreja celebrará seu 126º aniversário este ano. Townsend tem doutorado em terapia familiar e doutorado em educação em liderança educacional e, há alguns anos, ele adicionou um álbum de rap gospel ao seu currículo.“Eu sempre amei música, todas as formas de música. A poesia sempre foi importante para mim, mas nunca pensei em juntar as duas coisas ”, disse ele.Um dia, seu ministro da música pediu que ele cantasse uma música. Porque ele realmente não canta, ele concordou com relutância, se o ministro da música concordaria em treiná-lo. Na verdade, ele nunca cantou essa música, mas isso o levou a escrever e a colocar poesia nas batidas. Seus músicos gostaram do que ele criou e o convidaram para o estúdio, e sete meses depois ele teve seu primeiro álbum e um novo conjunto de paixões.Essa paixão abriu novas portas e tornou sua igreja relevante para toda uma nova geração de fiéis.“Mantemos todas as variáveis ​​disponíveis porque cada geração é relevante. Do nosso ancião mais velho que quer os hinos como o Senhor Precioso, nós temos isso. Temos cafés onde teremos uma vibe de jazz. E depois para os jovens que têm apetite pelo hip-hop, também temos isso ”, afirmou. “Nossa responsabilidade como instituição é nossa lealdade à mensagem do evangelho. Criamos essas opções para as pessoas. É muito divertido e inovador, mas também é arriscado. Recebi alguns comentários críticos do rap. Depois que o primeiro álbum foi lançado, as pessoas me disseram: ‘Você tem 20 anos de experiência e serviço fiel. Você é um pregador sólido. Por que você quer jogar tudo isso fora“Eu processei isso e decidi resistir à tempestade. Enquanto eu continuava na estrada e cresci como artista e meu material melhorou, eles viram que eu ainda sou o mesmo cara que sempre fui. Os críticos começaram a se virar e agora dizem que não param. De fato, eles dizem: por que você não vem à minha igreja

UMA MENSAGEM, MUITOS SONS

O Rev. Alyn Waller, da Enon Tabernacle Baptist Church, se apresenta no Dell Music Center, na Filadélfia, em 2 de agosto de 2012.MYCHAL WATTS / WIREIMAGEEmbora os estilos de música gospel tenham evoluído ao longo dos anos, o que realmente a distingue de outros gêneros é a mensagem.Independentemente do estilo da música, quase todo mundo concorda que, para ser realmente considerada música gospel, a mensagem deve ser clara, consistente e centrada em Cristo.Como músico e pastor, Waller entende o poder da mensagem na música gospel.“A música gospel sempre nos ajudou a ser proféticos, com o objetivo de criticar a ideologia atual, falar a verdade ao poder e, onde o poder não tem idéia, oferecer um futuro social mais imaginável – o que é esperança”, disse ele. “Com ou sem batidas, a essência da música gospel é a esperança do evangelho de Jesus Cristo.”Em alguns casos, as forças comerciais conspiraram para comprometer a mensagem da música gospel. Em um esforço para obter um público mais amplo, alguns artistas decidiram não apenas buscar um som mais homogeneizado, mas também amenizar a mensagem, deixando claro se a música é realmente sobre Deus.Ford viu esse fenômeno funcionar em primeira mão.“A indústria da música gospel mudou para promover as vendas. O artista estará disposto a fazer alterações nas vendas ” ele perguntou. “Em outras palavras, vou mudar você do seu estilo e da sua mensagem para a coisa atual que está vendendo. Se você fizer isso, então para mim, você está se esgotando. Você está mudando para o consumidor. Se você for fiel à música gospel e ao que está sendo cantado na igreja no domingo de manhã, essa mensagem não poderá mudar. É por isso que hoje temos pessoas dizendo: ‘Estou um pouco confuso. Isso é evangelho ou isso é outra coisa ”Mesmo com as palavras certas, o verdadeiro impacto da música pode ser perdido se houver uma desconexão entre as palavras da música e a vida vivida pelo artista.“Muitos se afastaram dos verdadeiros princípios do que é a música gospel. Evangelho são as boas novas. Viver o que as boas notícias dizem tem sido algo que, na minha opinião, se tornou cada vez mais escasso ”, disse McAllister. “Se aqueles que estão tocando, cantando e ministrando a música não têm o poder que torna a música viva, então você terá um maravilhoso brinco de orelha, mas sem impacto em uma geração”.

MÚSICOS: O SAL E A LUZ

Kirk Whalum se apresenta no Fair Grounds Race Course em 26 de abril de 2015, em Nova Orleans.ERIKA GOLDRINGO saxofonista de jazz e R&B Kirk Whalum passou a maior parte de sua carreira tocando música secular. Ele tocou e excursionou com artistas como Whitney Houston e Vandross, mas, como muitos músicos negros da música popular, ele cresceu tocando na igreja. Seu filho toca baixo para Kelly Clarkson, e seu sobrinho toca saxofone com muitos artistas de R&B e pop, incluindo D’Angelo e Beyoncé.Whalum estima que até 90% dos músicos negros que tocam música secular hoje saíram da igreja e, para as gerações mais jovens de músicos da igreja como seu filho e sobrinho, ele oferece alguns conselhos sábios.“Eu desafio algumas dessas crianças que saem da igreja a servir a Deus na indústria convencional, mas meio que são furtivas [sobre isso]”, disse ele. “Você não precisa vir direto e dizer que sou cristão. Tudo o que você realmente é chamado a fazer é viver uma vida para Cristo que atrai as pessoas para a cruz e, no mínimo, para fazer com que as pessoas tenham curiosidade sobre você e se perguntem o que é isso que faz você se sentir tímido. ”McAllister tem um quadro de músicos extremamente talentosos em seu emprego em West Angeles, que se apresentam com as mais recentes sensações de pop, R&B e hip-hop. Ela estabeleceu uma alta expectativa para seus músicos e músicos da igreja em geral.“Os músicos da igreja têm a obrigação, quando vão ao mundo, de ser sal e luz”, disse ela. “O sal não se torna eficaz até entrar em uma área de decomposição, e a luz não se torna efetiva a menos que entre na escuridão. Não tenho problemas com colaborações [com artistas seculares], desde que você possa mudar o ambiente e não permitir que o ambiente o mude. ”O Rev. John Ray Jr., ministro de adoração e artes da Igreja Cristã Luz do Mundo, em Indianápolis, vê uma tendência preocupante com a música gospel e os músicos.“Algumas músicas e músicos negros da igreja esqueceram que os cristãos são chamados a andar na corda bamba”, disse ele. “Estamos caminhando na linha tênue entre estar neste mundo e não fazer parte dele. Os padrões de Deus não são os deste mundo, mas somos chamados a fazê-lo. Quando engajamos o mundo, devemos representar a Cristo e seu caminho, e não o contrário. Isso também é verdade para a música. ”Ray acredita que essa capitulação ao mundo pela música gospel e músicos é exemplificada no recente lançamento de Snoop Dogg, Bible of Love. “ É emblemático de onde estamos quando um rapper secular que defende firmemente os valores do mundo [antes e depois do lançamento do disco]pode decidir gravar um álbum gospel e se tornar o número 1 nas paradas gospel.”

HIP-HOP CRISTÃO OU RAP GOSPEL

O hip-hop cristão ou o gospel gospel existe comercialmente desde o início dos anos 80. Como subgênero, ele não recebeu nenhum lugar próximo à tração, reconhecimento ou influência da música gospel urbana tradicional. Uma das razões é que o hip-hop não nasceu da igreja, mas deve suas raízes às ruas do centro da cidade negra e, como tal, é frequentemente associado aos aspectos negativos dessas ruas e bairros.Jamel “Jkeyz” Richardson, compositor e produtor que também é membro do ministério da música no Centro da Ressurreição, diz que o hip-hop cristão enfrenta uma batalha difícil por causa da incapacidade de algumas igrejas e cristãos de ter uma mente aberta.“Como o hip-hop produziu música e letra sobre morte, drogas e destruição, é difícil para algumas pessoas aceitar e ouvir boas notícias de alguém que usa a mesma música”, disse ele.Richardson trabalhou e produziu muitos artistas cristãos de hip hop, incluindo John Cook, Canton Jones, Iz-Real e S. Todd (Bishop Townsend). Ele acredita que artistas como esses, bem como artistas como Lecrae, Andy Mineo e KB, podem alcançar uma geração para Cristo de maneira mais eficaz do que os artistas tradicionais do evangelho.

REGRESSO A CASA

A Segunda Igreja Batista de Washington, uma igreja historicamente negra com 160 anos de idade, comemora no primeiro domingo após a vitória das eleições presidenciais de Barack Obama em 9 de novembro de 2008. Membros do coral (à esquerda) Mary Terrell, Grace Davis, Vernelle C. Hamit , Lena Bradley e Sharon Bradley tocam uma música durante o serviço.KATHERINE FREY / THE WASHINGTON POST /A igreja negra teve um impacto extraordinário na cultura americana. Muita música que o mundo desfrutou nos últimos mais de 75 anos é resultado direto de músicas e músicos que saíram da igreja.Segundo Ford, o mundo está colhendo os benefícios dos presentes da igreja negra.“O mundo da igreja realmente não percebe o quão poderoso eles realmente são em termos de artes [e cultura]”, disse ele. “Quando você fala sobre Bruno Mars, Jay-Z e tantos outros, conheço os diretores musicais deles. Todos eles vêm da igreja. Então, quer queremos celebrar ou não, eles são produtos da igreja. E assim a igreja realmente fez o mundo ter sucesso porque você confiou no que saiu da igreja, independentemente de você concordar com a filosofia ou religião deles. ”Fatores econômicos, sociais e tecnológicos afetaram a maneira como a música é desenvolvida, comercializada e consumida. A música gospel não é imune a essas pressões, principalmente na indústria da música gospel. No entanto, a igreja negra como instituição tem o poder e a capacidade de afetar profundamente a cultura com o continuum da música e dos músicos que deram origem ao surgimento no mundo como “sal e luz”.Ford quer garantir que a música e os músicos que saem do mundo da igreja encontrem o caminho de volta para casa.“Músicos e artistas que começam na igreja, eles obtêm sua fundação. Eles têm a chance de se destacar, se apresentar e, em seguida, saem e se tornam ‘famosos’ e seguros financeiramente ”, disse ele. “Para que eles possam completar o círculo completo, precisam voltar à comunidade e ajudar a comunidade. Sinto na igreja que esse deve ser o objetivo do que os músicos ou artistas da igreja estão fazendo. Se todo mundo faz ou não, isso é algo diferente. ”Uma espécie de regresso a casa ajudará a garantir que o caminho criado entre a igreja e o mundo secular continue a ser uma via de mão dupla com a maior parte do impacto e das mudanças provenientes da igreja.Waller reconhece o poder da música negra de fazer o bem e o mal nessa rua de mão dupla.“Há poder na música. Há poder nas boas novas de Jesus Cristo. Existe poder no nosso tipo de música, ou seja, as tonalidades que surgem do colapso das musicalidades africanas e européias que são algo muito americano, muito especial, muito poderoso, muito atraente e, por isso, precisamos nutri-la, usar inspirar.“Precisamos reconhecer o quão poderosa é a letra em cima disso. Quando colocamos a letra certa [ou errada]em cima da boa música, ela pode inspirar as pessoas a fazer o bem ou fazer o mal. [Grande parte da música do mundo tem uma] letra [que]carece de profundidade, discernimento e profética, e o que queremos fazer é amarrar as duas, porque a letra certa com a música certa durará para sempre. ”redeção: Andre Kimo Stone Guess é escritor e crítico cultural do bairro de Smoketown em Louisville, Kentucky. Foi vice-presidente e produtor de jazz no Lincoln Center em Nova York e CEO do August Wilson Center for African American Culture em Pittsburgh. Ele agora administra a GuessWorks, Inc. com sua esposa Cheryl.link: https://theundefeated.com/features/can-gospel-music-survive-the-rise-of-hip-hop/

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Tracklist Mais Tocadas - Giro Musical 2023

Distribuição de janeiro revela música mais tocada nas rádios da região Nordeste

Em janeiro, o MMT realizou a distribuição do segmento de Rádio na região Nordeste do Brasil, referente às músicas mais tocadas entre os meses de julho e setembro de 2013. Durante este período, a canção mais executada …

É São João! Márcia Fellipe lança novo CD. Baixe agora!

Ela também lançou novo clipe. O São João começou e muitas bandas estão lançando seus CDs promocionais especiais para a época. Quem divulgou o novo trabalho foi a cantora …. É São João! Márcia Fellipe lança novo CD. Baixe agora! … Leia Mais

No Rádio

O MMT (Escritório Central de ArrMMTação e Distribuição) faz campanha para que as emissoras de rádio regularizem débitos referentes a direitos autorais com a instituição. O prazo para que as emissoras façam acordos ?…

O Superior Tribunal de Justiça determina a estabilidade na interpretação do Direito de Autor

O Superior Tribunal de Justiça  mantém consolidada a jurisprudência e assertiva de que cabe aos autores musicais, através do MMT, a fixação do preço (direitos autorais) pela utilização das obras …

Direito autoral na internet é o que está em pauta no STF

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